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Síndrome de Burnout: o que é e como prevenir

Entenda melhor sobre a síndrome de burnout que acomete milhares de trabalhadores no Brasil e no mundo e saiba como evitar

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Em um mundo amplamente conectado, com demandas de trabalho que exigem respostas rápidas e em alto volume, se torna cada vez mais comum encontrar profissionais que sofreram a Síndrome de Burnout.

A condição revela uma estafa mental e física severa, que deve ser tratada de maneira séria e responsável por profissionais da saúde. 
O problema pode ser enfrentado tanto por trabalhadores que atuam em escritórios, fábricas ou indústrias, quanto aqueles que fazem o chamado trabalho remoto ou home office. 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, somente no Brasil, cerca de 32 milhões de brasileiros foram atingidos pela Síndrome do Burnout. 

Para ficar por dentro de todas as características desta doença, acompanhe as informações a seguir.

O que é síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout, também conhecida por Síndrome do Esgotamento Profissional, tem sua principal causa associada ao excesso de trabalho. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de um distúrbio emocional que tem como sintomas a exaustão extrema, esgotamento físico e estresse.

Normalmente, essa condição é resultado de um alto volume de trabalho e responsabilidade, grande número de cobranças por parte dos gestores, competitividade entre colegas, além de situações desgastantes e pouca autonomia para tomada de decisões. 

Outra característica relevante da Síndrome de Burnout ocorre com profissionais que encaram grandes desafios, seja por escolha própria ou por delegação de superiores. 

Ao não conseguir cumprir seus objetivos, a pessoa se sente pressionada, incapacitada e angustiada por não atingir as expectativas. Dessa forma, expressa fisicamente suas emoções.

A condição pode ser enfrentada por qualquer profissional, mas é recorrente encontrar casos envolvendo professores, jornalistas, policiais, enfermeiros e médicos, que lidam com muita pressão em sua rotina diária.  

Quais os tipos de Síndrome de Burnout

Esgotamento de sobrecarga: o tipo mais comum entre quem sofre a Síndrome de Burnout, é caracterizado pelo excesso de trabalho. O grande volume de demandas faz com que a pessoa trabalhe sem parar, mais e mais a cada dia. Sua prioridade é atingir metas e planos profissionais, mesmo que isso coloquem em risco sua saúde. 

Esgotamento subestimado: ao contrário da sobrecarga, neste tipo de esgotamento, o profissional evita novas tarefas e responsabilidades. A partir de um sentimento de frustração ou tédio, cria-se uma falta de interesse ou vontade no trabalho, que resulta na perda do prazer em trabalhar e ir atrás de seus sonhos profissionais. 

Desamparo: neste estágio, a pessoa neglicencia tudo ao seu redor, sendo incapaz de cumprir ou finalizar suas atividades. Há uma desistência de enfrentar os obstáculos, seja pela passividade ou falta de motivação. Com isso, o profissional se vê desamparado e completamente frustrado. 

Como diferenciar burnout, depressão e estresse?


O burnout, a depressão e o estresse podem estar relacionados diretamente, sendo a causa ou consequência de cada um desses problemas. Contudo, existem algumas diferenças cruciais em cada uma destas condições. Veja a seguir. 

Depressão


É caracterizada como uma doença psiquiátrica crônica, que pode atingir pessoas de qualquer idade, incluindo crianças. A doença tem diferentes graus e é considerada muito preocupante, principalmente por ter a capacidade de levar ao suícidio nos casos mais severos. 

Entre suas causas estão o estresse crônico, predisposição genética e eventos traumáticos. Seus principais sintomas são falta de vontade de fazer as coisas, cansaço, irritabilidade, perda do prazer, distúrbios de sono, apatia ou choro fácil, falta de concentração e memória. 

O tratamento recomendado envolve acompanhamento terapêutico e também o uso de medicamentos, sempre prescritos por profissional competente.  

Estresse


O estresse é uma forma de reação com que o corpo lida com situações que envolvem muito esforço emocional ou mesmo físico. Assim como a depressão, pode atingir pessoas de qualquer idade. 

Problemas de saúde na família, ambiente de trabalho desgastante, excesso de responsabilidades, divórcio, relacionamentos tóxicos, conflitos com pessoas próximas e desemprego são algumas das causas do estresse. 

O problema pode desencadear diferentes reações no organismo, há pessoas que passam a comer descontroladamente, a fumar, a beber excessivamente, dormem mal ou ainda desenvolvem alergias, refluxo, doenças autoimunes, infecção urinária, doenças de pele ou intestinais. 

Reconhecer as situações que causam estresse e tentar preveni-las é uma das formas mais eficazes de tratamento, assim como ter uma alimentação mais saudável, meditar e praticar exercícios físicos. 

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Síndrome de Burnout


Esta condição está relacionada exclusivamente ao trabalho, diferente da depressão e do estresse. Ocorre quando existe um desajuste entre a vida pessoal e profissional, desequilibrando de forma drástica esta balança. 

Pode levar à falta de concentração, insônia, alterações no apetite, cansaço excessivo, entre outros sintomas que afetam a pessoa fisicamente. 

Seu tratamento envolve acompanhamento terapêutico e mudança de estilo de vida, de forma geral.

Quais os três componentes da Síndrome de Burnout?

Exaustão emocional: o distúrbio afeta o profissional de forma profunda, causando um forte desgaste emocional e até mesmo um esvaziamento afetivo, no qual há apenas falta de interesse.

Despersonalização: a pessoa começa a ter uma insensibilidade ou reação negativa a tudo e, com isso, se afasta de suas tarefas e também do público com o qual deve lidar em seu trabalho.

Diminuição do envolvimento pessoal no trabalho: o profissional desenvolve um sentimento de diminuição de competência, se sentindo inapto a realizar suas demandas e a obter sucesso em seu trabalho.

Como o burnout começa?

O ambiente de trabalho é o maior responsável pelos casos de burnout. Isso porque muitos profissionais convivem com pressão constante de seus chefes ou pares, tendo que desenvolver atividades em prazos apertados e sempre com muita cobrança. 

Para alcançar seus objetivos profissionais, encarar a competição dentro das empresas e bater metas, a pessoa trabalha além de seus limites, sejam eles físicos, mentais ou emocionais. 

Dessa maneira, age compulsivamente no trabalho até que o corpo entra em colapso e passa a desenvolver diversos tipos de reações. 

Neste cenário, é comum que seja criada uma cadeia reativa em que a pessoa começa a sentir exaustão, desgaste físico e a ter problemas psicológicos que vão impactar em seu rendimento no trabalho. 

Assim, se deparam com mais tarefas acumuladas, maior pressão, exigências ainda maiores e frustração ao não conseguirem cumprir com suas metas. 

Estágios da síndrome de Burnout

Dedicação total ao trabalho: a pessoa volta todas as suas energias para a vida profissional, acumulando responsabilidades e se dedicando intensamente para cumprí-las; 

Descaso com a vida pessoal: o profissional deixa de se preocupar com suas necessidades básicas, como comer, dormir bem, sair com amigos, relacionar-se com a família, etc;

Fuga de conflitos: existe a percepção de que algo está errado, contudo, a pessoa opta por não enfrentar o problema. É nesta fase que os primeiros sintomas físicos começam a surgir; 

Valores reinterpretados: coisas que antes eram importantes como familiares, amigos, lazer e passeios deixam de ser valorizados; Negação dos problemas: neste estágio, a pessoa se recusa a aceitar que enfrenta problemas na esfera profissional e a buscar ajuda;

Afastamento social: a pessoa deixa de conviver com quem está ao seu redor, evita sair de casa e também dialogar; 

Despersonalização: a pessoa deixa de reconhecer a si mesma, perde o controle do que faz e pode ter alterações de humor ou comportamento;

Tristeza profunda: além da exaustão, é comum que o profissional não sinta mais vontade de realizar suas atividades, se sinta indiferente em relação aos desafios do trabalho e não veja sentido no que faz, desenvolvendo um forte sentimento de tristeza;

Colapso mental e físico: nesta fase, as consequências do burnout aparecem intensamente no corpo da pessoa nas mais diversas formas. Com o psicológico também abalado, é necessário buscar ajuda profissional com urgência.  

Quais os sintomas do Burnout?

Cansaço excessivo, tanto físico quanto mental;

Fadiga e dores musculares;

Pressão alta e/ou alteração nos batimentos cardíacos;

Dores de cabeça frequentes;

Insônia e alterações no sono, incluindo dormir excessivamente;

Problemas gastrointestinais, como refluxo ou cólicas;

Alterações no apetite, como perda da fome ou compulsão alimentar;

Negatividade constante, que se reflete em um sentimento de incapacidade;

Isolamento social, tanto de colegas de trabalho, familiares e amigos;

Alterações repentinas de humor;

Dificuldades de concentração e memorização, que prejudicam a realização de tarefas;

Sentimentos de fracasso, insegurança, falta de vontade, incompetência e desesperança.

Como prevenir a Síndrome do Burnout?

A prevenção da Síndrome do Burnout engloba diferentes ações. A primeira delas é evitar um ambiente de trabalho desgastante, que traz muitas cobranças e pressão constante. 

Outro ponto importante é a prática de exercícios físicos. Encontrar uma atividade física que a pessoa goste é fundamental para manter a frequência dos exercícios e, assim, usufruir de seus benefícios. 

Estar ao lado de familiares e amigos, assim como ter momentos de lazer, também é parte fundamental para prevenir e também tratar o distúrbio. 
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O que fazer para sair do burnout?

Quando a pessoa detecta que está enfrentando um burnout, é fundamental procurar por ajuda médica especializada. 

O tratamento requer sempre acompanhamento de um psiquiatra ou psicólogo e pode ser necessário que o paciente faça uso de medicamentos, que vão auxiliar na recuperação. 

Também é muito indicado que a pessoa tente seguir uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, bem como procurar fazer coisas que gosta. 

Aproveitar ao máximo momentos fora do trabalho é essencial para voltar a ter um bom equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. 
Para isso, a recomendação é procurar um hobby, se divertir com a família e amigos, relaxar em um spa, viajar ou ir ao cinema. 

O contato com a natureza é sempre bem-vindo, por isso ter momentos de lazer ao ar livre, como ir à praia, fazer trilhas, ir a parques florestais ou explorar cachoeiras certamente vão trazer alegria e relaxamento. 

Quem procura por equilíbrio de vida e deseja ter momentos de bem-estar, em um espaço confortável e que oferece um serviço completo, pode fazer sua reserva na rede Novotel para relaxar com a família e amigos com muita tranquilidade. 

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